agora quero o teu tempo...
!!!O Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese, o Rui entregou a tese!!!
Que me desculpe quem me lê, mas realmente foi uma meta tão desejada por esta família quarteto ( eu, rui, ruca, e o pimpolho mais novo).
Quero transpor o que sinto, o que senti ao longo destes dois anos de mestrado, que não foi meu mas mais parecia….é difícil.
Acho que quem leu o meu post sobre Setembro e a minha história pode mergulhar um pouco nos meus sentimentos.
Parece lógico que quem conhece, por experiência, a vida de estudante, seja mais compreensivo, tolerante…mas aqueles sentimentos. Aqueles que eu também conheço. Voltaram, neste dois anos, tão acessos, tão assombrosos.
Conheço-os tão bem…
A sensação “peso na consciência” quando se vê um programa na TV.
O tempo a escapar quando temos tantos anos à frente.
A angustia de não brincar com o nosso filho que nos chama.
O “não” constante aos amigos.
A luz artificial em vez do sol.
A sensação do “não cumprir” quando nos deitamos estafados.
As férias desejadas que se assombram.
Recusar o amor ao nosso amor.
Não há tempo para amar.
Não há tempo para dar.
Não há tempo para receber.
Não há tempo para sequer para pasmar.
Não há tempo …
Não há tempo…
Não há tempo…
Percebe isto quem dá valor, que leva a sério, quem cumpre, que é perseverante…e o Rui é muito.
Agora quero ter o teu tempo para mim ...
É tão essencial.
Só existe ele, é o único colo em que me posso aninhar e pedir carinho. Não tenho o de mãe, o de um irmão ou irmã, de uma amiga.
E eu que dou tanto colo de mãe, tanto, tanto.
O RUCA não se apercebe. Sente, claro que sente mas não quantifica a amplitude do colo que lhe dou.
O colo, os beijos, os abraços, o “adoro-te meu filho”, “amo-te meu filho” que dou incansavelmente sem escapar um dia, vem 100% de mim, do ser humano que sou hoje.
Não tenho “reservas” guardadas de tempos de criança…nenhumas. Não tive o amor de mãe e pai desta forma. Tive e sei que tenho, mas de uma forma diferente. Meia destrambelhada, nada ao meu jeito, mas ao jeito deles. Coitados, ainda tiveram pior.
Vivências de cada um.
Agora que ainda vou ter mais um colo para dar…preciso do teu tempo, preciso de ti. Não me voltes a trazer aqueles sentimentos de volta.
Agora só quero coisas boas.
Parabéns meu Mestre...